21 de janeiro de 2011

Homem que quebrou os dentes de cão é alvo de protestos

Por Camila Arvoredo
          Manifestantes protestam contra crueldade animal em St. Charles, EUA (Foto: Nick Swedberg)




Um pequeno grupo de direitos dos animais protestou do lado de fora da Tribunal de Justiça de Kane County pela segunda vez, manifestando-se contra um homem que, segundo as autoridades, bateu e quebrou vários dentes de seu cachorro, segundo informações do jornal “St. Charles Patch”.


Na foto, o criminoso Phillip Rinn que merecia passar o resto da vida confinado em uma prisão. (Foto: Nick Swedberg)



Phillip Rim, de 42 anos, apareceu na corte civil na quarta-feira, dia 19, para prestar contas pela ação criminal que cometeu. Ele está enfrentando queixas de crueldade animal e de acordo com os registros da corte, Rinn está sendo acusado de bater numa cadela com um cabo de vassoura, quebrando seus dentes e mutilando seu olho direito.
Os promotores ainda estão tentando aumentar a multa para ajudar a cobrir as despesas que o controle de zoonoses da cidade e o abrigo terão para tratar o animal.
Rinn cedeu a guarda da cadela voluntariamente – uma labradora-shepherd chamada “Magda” – no dia 30 de dezembro. Não estava claro se ele tinha a tutela de outros animais. Magda parece ter sido adotada por um tutor privado.
De acordo com os documentos da corte do mês de dezembro, a multa de $1.000, a qual Rinn teve que pagar 10% para sair da cadeia – é insuficiente para pagar as despesas de $2.600 já gastas e a taxa de $17.50 que se acumula dia após dia. Os promotores acusam Rinn de crueldade contra animais, o que é uma razão adicional para aumentar a multa.
Os manifestantes, incluindo um representante da associação “Angel Wings”, localizada no Lago Crystal, expressou a sua preocupação de manter qualquer animal sob tutela de Rinn.

“O porquê de eles deixarem que ele pegue o seu cachorro de novo, mesmo por um tempo, está além da minha compreensão”, disse Jeannette Schulz, diretora executiva do “Angels Wings”.
Por Janaína Camoleze



19 de janeiro de 2011

Mãe e filha são presas após torturarem dezenas de animais dentro de casa

Por Soraya Couldrey Nestler  (da Redação – EUA)
Mãe e filha foram presas após torturarem dezenas de animais e por continuarem a viver com seus corpos.
Autoridades policiais resgataram quinze animais fracos e doentes de uma propriedade na região de Rockville Centre, nos EUA, e os corpos de mais 26 quando começaram as buscas pelo local, segundo informações do jornal Daily Mail.
Entretanto, eles não esperavam encontrar a abominável cena de carcaças de animais espalhados pelo chão em sua própria urina, uma montanha de lixo e fezes, e o insuportável odor de morte.
Dentro da casa da morte: a abominável sujeira dentro da casa de Faith Ross, 54 e Francesca Maselli, 23. A casa estava com lixo, sujeira e carcaças de animais. (Foto: Reprodução/Daily Mail)
Faith Ross, 54 e Francesca Maselli, 23, transformaram sua casa em uma “casa dos horrores”, pela abominável negligência com gatos, cachorros, aves e roedores.
Elas também são acusadas de terem torturado dois dos cães deixando-os com a focinheira constantemente para morrerem, sem poder beber, comer ou latir para chamarem a atenção e serem ouvidos.
Foto de um dos cães resgatados com vida pela equipe do abrigo Hempstead Animal Shelter (Foto: Reprodução/Daily Mail)
Ross e Maselli não disseram nada durante depoimento perante a corte em Long Island, NY,onde estão mantidos sob custódia até a próxima audiência.
Este terrível caso é o segundo a ser descoberto, em uma semana, na pequena comunidade de Rockville Centre – mas este é muito pior que o último, com alguns investigadores de animais comentando ser o pior que já tinham visto até hoje.
Por Janaína Camoleze 

18 de janeiro de 2011

Juiz de Currais Novos (RN) manda prender cachorro por estar latindo muito

Um fato absurdo foi registrado na cidade de Currais Novos na semana passada. O juiz Valdir Flávio Maia mandou que o Grupo Tático Operacional (GTO) prendesse um cachorro pertencente a seu vizinho, por ele latir durante à noite e incomodar seu sono.
O caso aconteceu na segunda-feira (10) e o cão permaneceu trancando por quatro dias no canil do destacamento da Polícia Militar, sendo liberado e devolvido a seu tutor somente depois que o caso virou notícia na imprensa.
Segundo a Polícia Civil de Currais Novos, a prisão do cachorro SRD causou uma grande polêmica entre os moradores e autoridades locais. Alguns advogados classificaram como arbitrária a decisão do juiz, porque entendem que ele deliberou em causa própria, o que constitucionalmente é incorreto.
O nome do tutor e do animal não foram divulgados.
Por Janaína Camoleze

16 de janeiro de 2011

Cão que velava a cova da tutora é resgatado por protetor em Teresópolis

                                                       Foto: Vanderlei Almeida/AFP


Trabalhando voluntariamente no socorro aos animais vítimas das enxurradas que destruíram grande parte da Região Serrana do Rio de Janeiro, Fabiano Jacob resgatou dezenas de cães que estavam vagando sem os tutores pela cidade.
                    Fabiano Jacob carrega no colo o fiel e amoroso cão Leão. Foto: arquivo pessoal



Entre eles, Fabiano resgatou o cachorro chamado Leão, que durante três dias ficou ao lado da cova da sua tutora, morta na tragédia.
Segundo informações de Fabiano Jacob, todos os cães resgatados são “maravilhosos, meigos e muitos deles, carentes, se entregavam em troca de um afago naquele momento de perda.”.
Por Janaína Camoleze 

Bombeiro adota cadela resgatada entre os escombros durante enxurrada, no RJ


O bombeiro Lierte Nascimento adotou uma cadela resgatada dos escombros (Foto: Fernando Souza / Agência O Dia)


Centenas de animais têm sido encontrados mortos, soterrados ou levados pela enxurrada. Entidades protetoras se empenham em campanhas para resgatá-los e arrecadar doações. “O sítio onde abrigo cerca de 300 cães está ilhado. Muitos morreram, e o muro que sustenta os canis está ameaçado de cair”, conta Maria Elizabete Filpi, da ONG Estimação. Doações para o abrigo podem ser feitas no Banco Itaú (Ag. 6103, c/c 19918-5).
“Os bichos estão sem tutor, sem comida e urrando de dor. Pedimos a quem encontrar um perambulando que cuide temporariamente dele e depois o entregue a uma ONG”, apela a protetora Débora Bastos. Doações de ração e medicamentos podem ser feitas na Pet Store (R. Senador Vergueiro 177 Lj D, Flamengo).
Em Campo do Coelho, Friburgo, o bombeiro Lierte Nascimento, 45 anos, deu exemplo de solidariedade: adotou uma cadela que resgatou dos escombros da casa onde vivia com os tutores, que estão desaparecidos.
Fonte: O Dia
Por Janaína Camoleze

15 de janeiro de 2011

Cem cães são resgatados de áreas atingidas em Teresópolis

Cem cães foram resgatados pelas equipes da Comissão Especial de Proteção Animal da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e voluntários. Os animais estavam em situação de risco e abandono por causa das chuvas em Teresópolis. Muitos estão gravemente feridos, de acordo com o coordenador da Comissão, Fabiano Jacob.
Segundo o coordenador, um dos cães estava muito debilitado, há dois dias ele estava cavando a terra no local onde o tutor morreu soterrado.
Os cachorros foram levados para um galpão no bairro Melbon que está servindo como abrigo. Ontem, uma equipe foi a Petrópolis para dar início ao resgate de mais animais.
Por Janaína Camoleze

24 de outubro de 2010

"Dono" e "posse": palavras que não combinam com os animais.


Codigo-de-cao    Dois vícios infelizmente ainda comuns entre defensores de animais e legisladores, sem falar da população como um todo, são considerar a tutela e responsabilidade de uma pessoa sobre seu bicho de estimação uma “posse” e chamar humanos que cuidam e tutelam animais domésticos de “donos”. Quem nunca falou ou ouviu expressões como “o dono desse cão...” ou “...em prol da posse responsável de animais”? É esse uso extremamente inadequado e vicioso, senão especista, dessas palavras que todos precisam repensar e abolir da relação entre os humanos e os animais não-humanos.
 
Há de se responder às perguntas: por que é inadequado dizer que um tutor de bichos de estimação é dono deles? Por que não é bom falar “o dono do bicho”? Por que não falar de posse de animais domésticos? Em primeiro lugar, evoco a semântica denotativa, a que não tem sentido figurado (conotativo). As palavras “dono” e “posse” denotam propriedade. O dono de algo é proprietário desse mesmo algo. Quem tem posse tem propriedade sobre o objeto possuído. Seria ético dizer que temos propriedade sobre nossos bichos de estimação?

(Leia a continuação desse texto em "Artigos", clicando aqui).

Por Nathália Mota 

15 de outubro de 2010

Texto - "Encontrei seu Cão"


ENCONTREI SEU CÃO
(autor desconhecido) – Radio Globo em 23/07/05
 
Hoje encontrei seu cão. Não, ele não foi adotado por ninguém. Aqui por perto, a maioria das pessoas já têm vários cães; aqueles que não têm nenhum, não querem um cão. Acho que você esperava que ele encontrasse um bom lar quando o abandonou aqui. Mas ele não encontrou. 

Quando o vi pela primeira vez, ele estava próximo a minha casa... estava sozinho, com sede, magro e mancava por causa de um machucado na pata. Eu queria tanto ser você naquele momento em que parei na frente dele só para ver sua cauda abanando e seus olhos brilhando ao pular nos seus braços, pois ele sabia que você o encontraria, sabia que você não esqueceria dele. 

Queria ver o perdão em seus olhos pelo sofrimento e pela dor por que ele havia passado em sua jornada sem fim, à sua procura... Mas eu não era você.
E, apesar das minhas tentativas de convencê-lo a se aproximar, seus olhos viam um estranho. Ele não confiava em mim.  Ele virou as costas e seguiu seu caminho, pois tinha certeza de que esse caminho o levaria a você. Ele não entende que você não está procurando por ele.

Ele  sabe apenas que precisa te encontrar. Isso é mais importante do que comida, água ou o estranho que pode lhe dar essas coisas.
Percebi que seria inútil tentar persuadi-lo ou segui-lo. Fui para casa, enchi um balde d'água e uma vasilha de comida e voltei para o lugar onde o havia encontrado. Não havia nem sinal dele, mas deixei a água e a comida debaixo da árvore onde ele havia buscado abrigo do sol e um pouco de descanso. 

Veja bem, ele não é um cão selvagem. Ao domesticá-lo, você tirou dele o instinto de sobrevivência . Ele só sabe que precisa caminhar o dia todo. Ele não sabe que o sol e o calor podem custar-lhe a vida. Ele só sabe que precisa encontrar você. 

Aguardei na esperança de que voltasse para buscar abrigo sob a árvore, na esperança de que a água e a comida, que havia trazido,  fizessem com que confiasse em mim e eu pudesse levá-lo para casa, cuidar do machucado da pata, dar-lhe um canto fresco para se deitar e ajudá-lo a entender que agora você não faria mais parte de sua vida. 

Ele não voltou aquela manhã e, quando a noite caiu, a água e a comida permaneciam intocadas. Fiquei preocupada. Você deve saber que poucas pessoas tentariam ajudar seu cão. Algumas o enxotariam, outras chamariam a carrocinha, que lhe daria o destino do qual você nem se importou que pudesse acontecer. 

Voltei na manhã seguinte e vi que a água e a comida permaneciam intactas. Ah, se você estivesse aqui para chamar seu nome! Sua voz é tão familiar para ele.
Comecei a ir na direção que ele havia tomado ontem, sem muita esperança de encontrá-lo. Ele estava tão desesperado para te encontrar, que seria capaz de caminhar muitos quilômetros sem se dar conta. 

A uma boa distância do local onde eu o havia visto pela primeira vez, finalmente encontrei seu cão. A sede não o atormentava mais. Sua fome havia desaparecido e suas dores haviam passado. O machucado da pata não o incomodava mais. Agora seu cão está livre de todo sofrimento. Seu cão morreu. 

Ajoelhei-me ao lado dele e amaldiçoei você por não estar aqui ontem para que eu pudesse ver o brilho, por um instante sequer, naqueles olhos vazios. Rezei pelo seu cão, pedindo que sua jornada o tenha levado àquele lugar no céu que ele merecia. Se você soubesse por quanta coisa ele passou... E eu sofro, pois sei que, se ele acordasse agora, e se eu fosse você, seus olhos brilhariam ao reconhecê-lo, ele abanaria sua cauda, perdoando-o por tê-lo abandonado. 

 


Por Nathália Mota

4 de outubro de 2010

4 de Outubro: Dia nacional de adotar um animal

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Agregar valores é uma proposta de aprendizado, é sinônimo de fortalecer e crescer.O dia 4 de outubro, é dedicado a São Francisco de Assis, o verdadeiro protetor dos animais.Não consigo vislumbrar , um dia melhor que este , para aproximarmos as pessoas dos princípios que envolvem a adoção.

O objetivo desta data, é permitir que as pessoas se envolvam com a causa animal, mantendo um contato próximo com os problemas mais possíveis de serem solucionados.A partir , dai elas serão aos poucos envolvidas, e num processo natural de evolução, irão buscando resolver problemas mais complexos, que necessitam de conhecimentos mais aprofundados.

Precisamos conscientizar.Mostrar que o problema dos animais tem solução , que isto não está relacionado diretamente com a existência deles , por isto elimina-los não resolve nada, precisamos sim, alterar a maneira que o ser humano os vê dentro da sociedade.É preciso mudar as atitudes para rever os conceitos.Eles são regidos pelas leis da natureza, onde lhes é concedido o direito á vida.

O ser humano, criou tantas leis, que hoje esta perdido na sua essência.A partir do momento que as pessoas começarem a compartilhar riquezas interiores , aprendendo a SOMAR , tudo começara a mudar.



Analisando a "magia"escondida na palavra SOMAR, se invertermos as letras ficará RAMOS, que significa subdivisão do caule da árvore.São Francisco de Assis, representa aqui a árvore , a seiva, e o Dia Nacional de Adotar um Animal é um dos ramos, que somado aos demais irá florescer nos corações sensíveis, permitindo que os "frutos" sejam saboreadores por todos que souberam cuidar da semente, gerando raízes profundas , possibilitando que os animais desfrutem de uma condição digna de vida na sociedade.


Adotar um animal exige responsabilidade do dono e um compromisso com a vida deste ser indefeso.O abandono precisa ser encarado como um ato desprezível.O trato dispensado ao animal deveria caracterizar o perfil do caráter da pessoa.Quem o maltratasse deveria ser marginalizado pela sociedade.

Eu idealizei e estou empenhada em fortalecer esta data especial, para incentivarmos a adoção dos animais abandonados. Existem muitos animais abandonados à espera da oportunidade de serem adotados . Uma chance de encontrar comida, um teto, saúde e carinho. Enfim, de encontrar uma família, que possa tratá-los com respeito e dignidade.

Como você pode participar: 

Divulgando esta proposta, a partir de agora, para seus amigos, nas escolas, no trabalho, na faculdade, na igreja, enfim ecoando no coração das pessoas. Através de cartazes confeccionados com muito carinho e criatividade, você poderá divulgar em vários locais públicos, clinicas veterinárias e pet shops.



Cada aliado que se disponha ajudar , será sempre uma grande conquista e aumentará a possibilidade de diminuirmos o número de animais abandonados.

A sua entidade poderá realizar eventos de manifestação de apoio e assim, marcar a sua participação neste processo de valorização e respeito ao animal na sociedade.
 
Fonte

Por Nathália Mota

30 de setembro de 2010

Superpopulação de Animais

 


"PARA CADA PESSOA QUE NASCE, NASCEM 15 CÃES E 45 GATOS."

"A cirurgia de castração previne doenças, evita tumores, garante o bem-estar dos animais, facilita a interação homem-animal e é a única medida eficaz no controle da superpopulação de cães e gatos."

O problema da superpopulação será resolvido com vontade política de nossos governantes e investimento de verbas públicas para Campanhas de Castração

Fonte

Por Nathália Mota